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Carta aberta em defesa do Serviço Público Brasileiro

25 de março de 2021
em Notícias
4

Por Luciana Massukado, reitora do IFB

 

O serviço público é um bem de todo brasileiro e brasileira, e deve ser defendido como tal. Vejamos:

Quem salva vidas nos hospitais públicos? Médicos, enfermeiros e técnicos do SUS concursados e com estabilidade.

Quem desenvolve as vacinas gratuitas? Servidores concursados e com estabilidade de instituições de pesquisa como a Fiocruz e o Butantã.

E quem aplica as vacinas gratuitas do SUS? Servidores públicos concursados, treinados e com estabilidade sejam eles municipais, estaduais, distritais ou federais.

Quem está desenvolvendo pesquisas para o enfrentamento à Covid-19? Servidores concursados e com estabilidade dos Institutos Federais e das Universidades públicas

E quem precisou se reinventar para que nossas crianças, jovens e adultos permanecessem estudando durante a pandemia? Foram os professores e técnicos concursados e com estabilidade das escolas públicas municipais, estaduais, distritais e federais.

Esses são exemplos se consideramos somente a situação da pandemia. Agora vamos ampliar um pouco esse espectro.

Quem combate o trabalho escravo e o infantil? Servidores públicos concursados e estáveis do Ministério Público do Trabalho e de outros órgãos.

Quem defende a Amazônia de grileiros e desmatadores? Os fiscais estáveis e concursados do IBAMA e de outros órgãos.

Quem, mesmo com quadro reduzido por falta de concurso, analisa e paga as aposentadorias e pensões de milhares de brasileiros? Os servidores concursados e com estabilidade do INSS.

Poderíamos listar mais uma centena de funções essenciais exercidas por servidores públicos concursados e estáveis que diariamente prestam relevantes serviços à sociedade, atuando na defesa da nossa soberania e em prol do desenvolvimento do País.

No entanto, nada disso parece ser importante ao governo federal, que encaminhou ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 32 ou Reforma Administrativa, que altera 27 trechos da constituição e introduz 87 novos dispositivos.

Esta PEC prevê, por exemplo, a extinção do Regime Jurídico Único (RJU), uma conquista da nossa recente Constituição de 1988. É esse regime que introduziu a impessoalidade no ingresso no serviço público por meio de concurso, com o fim do apadrinhamento e da entrada de amigos e familiares.

Esta PEC propõe a adoção de processos simplificados e contratos temporários de forma irrestrita, fragilizando a administração pública. Então ao invés de termos um regime jurídico único teríamos cinco novos “regimes” de servidores públicos.

Outro grave ponto ameaçado pelo texto da reforma é a estabilidade. E por que a estabilidade é importante? Porque ela cria uma proteção aos servidores contra pressões e ameaças de quem quer que seja. O servidor por natureza deve cumprir a lei, mas sem perder o livre exercício na execução de suas tarefas e sem correr o risco de virar refém do governante de plantão.

Os governos são eleitos democraticamente e com legitimidade para implantar as suas políticas, mas têm mandatos temporários. Ao contrário dos servidores que ficarão por toda a vida laboral a serviço do Estado e da população. São os servidores públicos que permanecem após uma gestão e que carregam toda a memória organizacional.

É preciso se atentar também que esta PEC traz uma concessão de superpoderes ao presidente da República para realizar alterações na administração e nos órgãos do Poder Executivo por meio de decreto, ignorando o papel e a representatividade do Congresso Nacional, uma vez que atualmente é necessário projeto de lei para essas alterações.

O texto trazido pela PEC 32, ao invés de aprimorar e fortalecer o Estado e seu complexo sistema, busca pôr fim aos princípios estruturantes deste mesmo Estado nas esferas municipais, estaduais, distrital e federal. Acrescenta como um princípio da administração pública o princípio da subsidiariedade que torna o poder público complementar ao setor privado, e não o contrário. Uma inversão de valores. Mais uma vez quem pagará a conta são os mais humildes, uma vez que o Estado poderá passar para a iniciativa privada uma gama de serviços, hoje gratuitos.

Concordamos que é necessário melhorar o serviço público, mas para isso é preciso conversar sobre investimento, capacitação e governança. Só vamos avançar no serviço público se for a partir de um amplo debate, escutando todos os atores, como os que atuam diariamente na ponta do sistema, servindo, direta ou indiretamente, milhões de brasileiros e brasileiras em todos os municípios.

A democracia necessita ser aperfeiçoada diariamente. E a única forma de fazê-la é com mais democracia.

 

 

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Comentários 4

  1. Aparecida says:
    4 anos atrás

    Concordo plenamente, hoje somos tratados como lixo de último escalão, não fizemos um concurso para sermos melhores que ninguém, só que conquistei o lugar onde estou e não fui nomeada como muitos por aí que são funcionários públicos colocados por meio de votação e cadeiras….

    Responder
  2. Sueli Kinceler says:
    4 anos atrás

    Precisamos que reine a democracia

    Responder
  3. Analaura Souza Pinto says:
    4 anos atrás

    Vamos lutar juntos contra a PEC32 que destrói o Serviço Público é o Estado Brasileiro de Bem Estar Social garantido pela Constituição Cidadã de 1988

    Responder
  4. Elizabeth De Oliveira Freitas says:
    4 anos atrás

    Boa noite!
    Concurso Público Já, revisão dos salários principalmente dos profissionais da área de saúde,fora Iniciativa Privava.

    Responder

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Membros da Comissão Especial da PEC32/2020

Basta clicar em cima de uma das frases abaixo para tuitar!

A #EstabilidadeÉInegociável! Do juiz ao professor, todos os servidores públicos precisam ter estabilidade para desempenhar seu trabalho com tranquilidade, com garantia de não sofrer perseguição e de que podem denunciar malfeitos. #PEC32Não #SomosTodosServidores

Na Reforma Administrativa os servidores públicos perdem estabilidade, eles se tornam reféns de interesses e pressões político-partidárias. #SomosTodosServidores #PEC32Nao

A Reforma Administrativa acaba com concursos públicos no Brasil.#PEC32Não!

Os servidores mais afetados com a Reforma Administrativa são os servidores municipais, que representam cerca de 60% dos funcionários no setor público. #PEC32Não!

A maior parte dos servidores afetados pela Reforma Administrativa atua nas áreas de segurança pública, saúde, assistência social e ensino fundamental. Esses são os alvos da PEC32, não os privilégios. #PEC32Não

A Reforma Administrativa é baseada em mentiras! Não promove economia fiscal e ataca a maioria dos servidores que fazem atendimento direto à população! #PEC32Não!

Quem quer o fim da estabilidade de servidores públicos, também quer aumento da CORRUPÇÃO! Sem estabilidade, os servidores viram reféns de interesses políticos! #PEC32Não!

A Reforma Administrativa enfraquece o serviço público no momento que precisamos fortalecê-lo. Com a pandemia, o agravamento da crise financeira e sanitária, a demanda da população pelo Estado aumenta. #VivaOSus #PEC32Não!

O presidente da República, @jairbolsonaro, quer MAIS PODER com a Reforma Administrativa. O artigo 84 da PEC32 passa por cima do princípio da separação dos poderes e possibilita ao presidente poder para desfazer cargos com UMA CANETADA. #PEC32Não!

A Reforma Administrativa vai permitir que o ASSÉDIO INSTITUCIONAL aconteça em larga escala, como aconteceu com a @anvisa_oficial, @AncineGovBr, @bndes, @CNPq_Oficial, @CAPES_Oficial, @Finep, @fiocruz, @funaioficial, @brasil_IBAMA, @ICMBio, @inep_oficial, @inpe_mct! #PEC32Não